Delação premiada de Sérgio Cabral implica ministros do STJ
O ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, assinou acordo de delação premiada com a Polícia Federal que inclui revelações sobre políticos e magistrados – inclusive implicando ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O procurador-geral da República, Augusto Aras, deu parecer contra a homologação do contrato que será analisado pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF-RF) já havia rejeitado acordo com Cabral. “Somos contrários a uma colaboração premiada do ex-governador Sérgio Cabral. Ele é o líder de uma organização criminosa muito poderosa. É um dos responsáveis pela falência do estado. Nós conseguimos por meios independentes chegar a muito do que ele poderia nos ajudar numa colaboração. Não seria uma resposta que o MPF gostaria de dar à sociedade”, disse, em novembro, o procurador Eduardo El Hage.

Jornalista e acadêmico de Direito. Editor dos portais Senadinho e Piauí 24h. Foi repórter do Portal AZ, 180 Graus e editor do Portal Meio Norte. Editor de política do Jornal Meio Norte. Comentarista na Rede Meio Norte.